terça-feira, 12 de junho de 2012

» TRT, HIPOGONADISMO, DOPING ???

Quando não se tem conhecimento sobre determinado assunto, a única saída é buscar informações em fontes seguras.

Abaixo, registramos a explicação do Doutor Drauzio Varellla sobre o HIPOGONADISMO . Vejam:

Níveis baixos de testosterona são mais frequentes do que imaginávamos. Até recentemente pensava-se que ocorriam apenas em homens portadores de deficiências congênitas, ou naqueles com falência da função testicular resultante de tumores na hipófise ou traumatismo na bolsa escrotal.
Hoje, está claro que pode acontecer diminuição acentuada dos níveis de testosterona em condições como obesidade grau III, infecção pelo HIV, estresse psicológico, doenças debilitantes ou como efeito colateral de medicamentos como os derivados da cortisona, por exemplo.
Quando o hipogonadismo surge na infância não é difícil reconhecê-lo: o menino não sofre as transformações características da puberdade. Mas, quando se instala na vida adulta, o reconhecimento se torna problemático, porque os sintomas costumam ser vagos e características como distribuição da barba, massa muscular e desenvolvimento dos genitais, são mantidas por muito tempo apesar da falência da função testicular.
Não há evidência de que níveis baixos de testosterona interfiram com a mortalidade masculina, mas certamente pioram a qualidade de vida. A reposição de testosterona pode ser feita com injeções intramusculares, subcutâneas, adesivos ou com gel de testosterona. Adesivos transdérmicos são mais práticos de usar, porém mais dispendiosos do que as formas injetáveis.
Os níveis sanguíneos de testosterona devem ser determinados mensalmente, porque a disfunção sexual costuma ser corrigida assim que eles atingem a metade inferior da faixa da normalidade, mas os efeitos positivos sobre as massas óssea e muscular podem exigir níveis mais elevados para se fazerem sentir.
Homens recebendo reposição devem ser submetidos a controle do PSA, toque retal e à avaliação da série vermelha do sangue, três meses depois de iniciar o tratamento. Daí em diante, as avaliações devem ser repetidas a cada seis meses.




Por ter este problema, recentemente Sonnen obteve permissão da Comissão Atlética para reposição  de testosterona. 

São muitas as críticas, principalmente brasileiras, sobre este assunto. Muito se fala e pouco se explica.

E mais uma vez cabe dizer que quando não se tem conhecimento de causa o melhor a fazer é silenciar e buscar aprender.

Fizemos uma vasta pesquisa e pouco encontramos na imprensa especializada nacional tratando este tema com o devido aprofundamento que ele merece. Existem poucas e “vagas” informações.

Existem fãs que certamente possuem conhecimento vasto sobre este tema e opiniões bem embasadas, no entanto a grande maioria deve ter questões não respondidas AINDA, tais como:

O uso deve ser liberado, desde que sob orientação médica???  

O que é pior, os que fazem uso e divulgam isso (tal qual Sonnen e Mir) ou aqueles que usam na calada e fazem coisas ridículas para não serem pegos nos exames (Thiago Silva, por exemplo)????

Até que ponto quem faz uso controlado está realmente levando vantagem sobre o oponente???  COMO E EM QUAL ESCALA /PROPORÇÃO O USO ALTERA A PERFORMANCE DO ATLETA??? 

Se o uso pode sim dar vantagem ao atleta, como se explica o grande número de casos de atletas que foram pegos no doping e perderam suas lutas? 

O atleta que usa pode “relaxar” nos treinamentos ou deve ter a mesma conduta rígida que aqueles que não usam???


NOTA: 


Em uma de suas edições a Revista Tatame publicou artigo falando dos meios que os atletas e suas equipes se utilizam para BURLAR os exames anti-doping.


Para os fãs, de um modo geral,  seria muito esclarecedor se nos informassem, nos "ensinassem" o que de fato devemos entender sobre este assunto tão difícil de ser compreendido, afinal não basta julgar e condenar os atletas sem antes estarmos devidamente esclarecidos de como tudo isso funciona. 


Quais são as reais implicâncias no uso CONTROLADO de testosterona? Bem como, por que há uma diferença tão grande na forma como este tema é encarado pelos brasileiros e pelos americanos? Enfim, fica a dica para uma boa matéria a ser feita pelas mídias especializadas.


Que tal deixar a babação-de-ovo pelos atletas nacionais de lado ao menos por um momento e nos trazer um pouco de conhecimento, hein galera???


Você, amigo leitor, se souber e quiser nos ajudar na compreensão de todas essas questões, envie email para teamchaelbrasil@gmail.com. Será uma honra receber sua colaboração!


Obrigado.

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