CHAEL by CHAEL

A vida de lutador (2006)
"Não é tão difícil. A luta toma tanto tempo quando qualquer outro hobby. Caras que jogam golfe provavelmente passam mais tempo jogando golf do que eu passo lutando. No que se diz respeito a parte atlética, levo cerca de 45 minutos para treinar de manhã e uma hora e meia à tarde, e é isso. Você ainda tem outras atividades, mas fora isso, você gasta menos de três horas por dia, então pode ser encarado como um hobby. Eu não tenho para outros hobbies, mas, definitivamente, tenho para outras coisas".

Lutador em tempo integral? (2006)
"Eu entrei na Universidade do Oregon em Negócios (Sonnen é formado em Sociologia) e no primeiro dia na aula de Negócios 101 eles dizem que você deve ter um emprego, que você deve prover algo ou fazer algum bem para a comunidade. E a luta não faz nada disso. Eu não quero deixar minha marca apenas nas pessoas que eu lutei; eu quero dar à sociedade e quero ajudar as pessoas a conquistarem seus objetivos. A vida é muito curta e o nosso corpo não agüenta isso por muito tempo. Além disso, quem quer fazer isso pro resto da vida? Mas eu conheço caras que agem como se esse fosse seu trabalho integral e eles não pudessem fazer mais nada na vida. E eu fico pensando 'mas são só três horas por dia'. (risos) Se é só isso que você quer fazer, diga, mas não é um trabalho em tempo integral".

A razão para lutar (2006)
"Não é por causa do esporte e eu, particularmente, nem gosto da luta em si, mas gosto de estar envolvido. É uma forma diferente de se manter em forma e ser um dos caras, se divertir na academia e meus amigos estão todos por lá. E isso me motiva a fazer. Eu gosto disso, de dar entrevistas, curto essa atenção. E eu valorizo mais esse tipo de coisa do que o esporte. Eu não quero apanhar e, francamente, também não quero bater em ninguém. Mas as regras levam a isso e se você quer vencer, precisa seguir as regras".

Tornando-se campeão (2006)
"Eu vejo esses lutadores chegando com a pretensão de serem caras fortes, aí você coloca um microfone na frente deles e pergunta quem eles querem enfrentar. Quem escolhe qualquer outro lutador que não o atual campeão deveria se aposentar. Não existe outra razão para estar nesse esporte a não ser a de querer se tornar campeão. Eu não penso em mim como um lutador, nunca digo a ninguém que sou um lutador e não quero ser um lutador. Eu quero ser o campeão, então, se eu estiver viajando, que eu descubra agora e possa passar para o próximo capítulo da minha vida. Só estou aqui para ser campeão."

A primeira luta com Paulo Filho (2008)
Foi difícil. Eu não sei o significa uma vitória moral. Se fosse o contrário e eu tivesse recebido um prêmio que eu não merecia, ainda assim eu ficaria contente e orgulhoso. No final da noite, o que vale é quem tem a sua mão levantada, então, foi bem difícil. Eu fiquei acordado a noite toda, voltei direto para a academia, mas as emoções continuavam a voltar. Eu já tive algumas decepções ao longo dos anos e todas elas foram muito complicadas. Mas é um risco que você corre. É um esporte entre dois homens e apenas um irá vencer".

A revanche com Filho (2008)
"Estrategicamente farei a mesma coisa. Eu vou derrubá-lo e socar a sua cara repetidamente".
      
A Verdade - Parte 1 (2008)
“A única coisa que eu faço que difere de todo o resto é falar a verdade. Lutadores mentem, mentem e mentem. Eu não sei se eles estão mentindo para si mesmos ou se eles apenas estão tentando fazer o que eles acham que é uma boa entrevista".

O Jogo da Mentira (2008)
"Eu estou na melhor academia do mundo e já estive em muitas outras. Eu vi Randy Couture treinar para nove lutas de título, assim como Dan Henderson e  Matt Lindland, e não existem ninguém no mundo que treine por mais de três horas por dia. Mas tem esses lutadores que mentem dizendo que mal tem tempo para viver. Outra mentira é a de que querem lutar contra os melhores. 'Eu quero ele em 100%'. Por que? Isso não é verdade. Você não quer o melhor. Me perguntaram ontem: 'Você espera que Paulo esteja no seu melhor?' Não. Eu espero que ele acorde gripado, eu espero que ele tenha que ser ajudado no ringue por conta de uma lesão e mal possa ficar em pé para que eu possa vencê-lo. A última vez que lutei contra Paulo ele estava nos 70% e foi um monstro. Por que eu iria querer lutar com ele com 100%?”
 
Honra (2008)
"Existem apenas alguns lutadores aí fora, eu incluído, que realmente irão lutar contra qualquer um. Então não apenas eu trarei a honra de volta à divisão, mas também trarei honestidade".

Motivação (2008)
"Existiu um cavaleiro que venceu o campeonato mundial de wrestling chamado Lês Gutches e ele foi meu herói por muitos anos. E Les me disse depois da sua vitória que o dia seguinte foi um dias mais depressivos da sua vida porque ele lutou todo dia para aquilo e agora não tinha mais uma meta. Felizmente, para mim, quando vencer o campeonato (WEC), haverá outro cara do outro lado da cidade chamado Anderson Silva que torce para ser campeão na mesma categoria. E o termo campeão é muito exclusivo, é feito para apenas uma pessoa. E se eu não for o campeão, eu não quero ser chamado de campeão. Então, meu objetivo (depois da revanche com Filho) irá mudar para descobrir quem é o real campeão".

Retorno para o UFC (2009)
"O UFC tem a tradição e quando eu era garoto e ia dormir, eu sonhava com o UFC. Você sempre deve estar satisfeito com o que esta vivendo e eu sempre estive, mas no fundo não posso negar que sempre sonhei que isso acontecesse".

Estratégia (antes de Demian Maia 2009)
"Você ouve até veteranos falando aquela clássica frase 'eu quero pegá-lo onde ele não é confortável'. Eu sou mais da estratégia 'não trabalho nas minhas fraquezas, mas sim nas minhas forças'. Então eu não sei onde ele se sente confortável e onde não se sente - eu sei que eu não ligo de lutar no chão, até prefiro. Se ele quiser estar lá e eu também, eu não vejo porque estamos repetindo esse discurso".

Competição (2009)
"Eu venho de um passado de wrestling e nesse tipo de competição você não escolhe o seu oponente. Você simplesmente aparece por lá e enfrenta quem tiver de enfrentar. E eu entrei na luta com essa mesma mentalidade. Eu lutei contra Jeremy Horn três vezes quando ele era o número um do mundo e eu tive essa oportunidade porque ninguém mais quis enfrentá-lo. Quando eu entrei no UFC, enfrentei um cara chamado Babalu (Sobral) porque, naquele momento, ninguém queria lutar contra ele e eu me voluntariei. Isso me deu muita oportunidade para chegar aonde estou hoje".

Luta contra o amigo Yushin Okami (2009)
"Você não quer apanhar de ninguém, especialmente dele. Eu preciso me preparar para lutar contra um cara que caminha para trás. E se ele fizer isso, não há como vencer. Então eu vou lá tentar bater nele porque é a única coisa que nós podemos fazer juntos nessa amizade".

A Verdade - Parte 2 (2009)
"Existem alguns caras que ficam magoados aqui e ali, mas não vou citar nomes. Eu não gosto de implicar, apenas mostro alguns pontos que fazem com que eles olhem para si. Eu já encontrei com caras que disseram, 'ei, cara. Eu li a entrevista que você deu e falou sobre mim e você estava certo sobre isso. Eu nem tinha percebido que fazia isso'. Então não sei se isso me traz problemas, porque, no final do dia, esse é o mundo da luta e não somos amigos. Se alguém tem algum problema com algo que eu disse, então vamos lutar".